Mudança

Trabalho. Escola. Família. Amigos. Namoro. Afazeres. Cursos.

Hoje em dia andamos muitos ocupados, sempre com hora para tudo, sempre com alguma coisa para fazer. Depois de um tempo você para de pensar em si e começa a colocar outras prioridades a sua frente. Começa a ocupar sua cabeça com tudo o que você tem que fazer no trabalho; Todas as aulas, tarefas, provas e trabalhos da escola; Todos os almoços familiares; Encontro com os amigos; Dar atenção ao seu namorado(a); Organizar todas as sua tarefas matinais; Ir no curso de idioma que você faz; Entre outras mil coisas, mas...

Como vai o seu coração?
É eu perguntei isso. Como vai o seu coração?

Com todas as coisas que fazemos não lembramos que temos que nos cuidar, parar e pensar um pouco em nós, nos nossos sentimentos, na nossa vida...
Sim, pode ser um pouco estranho ou ‘ridículo’, mas vale à pena pensar nisso. Imagina só se nesse tempo todo em que você estava ocupado você estivesse vivendo no modo automático, como você pode ser verdadeiramente feliz assim?

Não, eu não estou passando um sermão. Só que as pessoas esquecem de viver a vida ao máximo, lembrar o sentido das coisas. Eu pensei muito nisso no Natal/Ano Novo, porque eu passei essas duas datas, a melhor época do ano pra mim, sozinho. Tudo porque minha família estava vivendo no automático, há muito mais de cinco anos o Natal/Ano Novo é comemorado no mesmo lugar, sempre fazemos as mesmas coisas, sempre vão às mesmas pessoas e sempre acontecem as mesmas coisas.

E quem sou eu no meio disso tudo?

O cara que fica sentado em um canto da sala “assistindo” qualquer coisa na TV e nem na internet eu entro. Agora eu pergunto: Custaria muito mudar? Não poderíamos, sei lá, fazer um amigo secreto? Ou juntar toda a família, sem exceções, e fazer uma verdadeira festa? Quem sabe até fazer uma viagem para encontrar aqueles parentes que não vemos há tempos?
O problema é que já estão acostumados.

Todo mundo sabe que brasileiro se acostuma rápido com o que é mais fácil, mas temos que lembrar que não precisa ser assim, se você quer tirar as pessoas desse aconchego use a voz que tem dentro de você, faça ser ouvido e tente mudar, porque a mudança só depende de nós.